26 de abril de 2012
Necessidade faz o engenho.
Não tenho um “atelier” prático, funcional e muito menos
organizado, diga-se arrumado, á parte de umas mudanças que quero fazer,
oriento-me bem na minha desorganização.
Mas é com o dia-a-dia e o ir fazendo que se vão notando as
verdadeiras necessidades, para além de algo em que tenha á mão ferramentas
básicas de trabalho, para ter junto á máquina e que dê para levar para junto da
mesa (não uma caixa não serve), ando sempre ás voltas com os alfinetes. Tenho
almofadinhas e bases, e caixinhas de costuras com os topos almofadados, comprei
uma peça feita á mão, muito gira mas muito pouco prática. E no outro dia,
domingo de páscoa diga-se, num momento de domingo á tarde e depois de alguns km
de bicicleta via o filme “Alice no Pais das Maravilhas”, e heis que com a minha
visão microscópica (ou não, porque não confirmei se foi mesmo o que vi, mas
pareceu pelo menos) reparei num pormenor no Chapeleiro Louco: num anel/almofada
de alfinetes!!
Como coletora de toda a tralha útil e inútil, tenho por aqui
perdidos anéis ajustáveis (para desenvolver peças de bijuteria) espetei-o numa
rolha de cortiça, cortei a rolha e colei uma bolinha de crochet que tinha por
ai: Ferramenta perfeita!!!
Óbvio que não pode ter muitos alfinetes e quando se está a
costurar na máquina ás vezes não dá muito jeito, mas é bastante útil e prático.
Provavelmente não é novidade para muita gente, não sei, mas como frequentadora
de retrosarias e afins nunca me tinha deparado com tal objeto.
E pronto estou contente com o meu novo auxiliar de trabalho
e um pouco aborrecida com este corretor automático do acordo ortográfico, mas…é
tudo uma questão de adaptação!
3 de abril de 2012
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